Preço do cereal em queda reduz custos de alimentação e impulsiona a engorda de gado na região.
A colheita da segunda safra de milho está trazendo um respiro importante para os confinamentos de gado no Centro-Oeste. O cereal é a principal matéria-prima da ração animal, e a sua disponibilidade maior no mercado tem mexido nos custos de produção.
Essa boa notícia, no entanto, ainda não chegou com a mesma força para os confinadores do Sudeste. As duas regiões, juntas, concentram a maior parte das instalações de confinamento bovino do país.
Dados do Índice Mensal de Custo Alimentar, levantado pela empresa Ponta Agro, mostram essa mudança. O indicador atingiu R$ 14,27 no Centro-Oeste em junho, uma queda de 1,7% em relação a maio.
A Ponta Agro reforça que, na região central do país, a colheita do milho seguiu ganhando força. Isso pressionou os preços para baixo e, consequentemente, promoveu uma redução no custo das dietas dos animais.
Perspectivas animadoras para o confinamento em Mato Grosso


Os números para o confinamento no Centro-Oeste são bastante promissores. Somente o estado de Mato Grosso, por exemplo, tem a perspectiva de confinar mais de dois milhões de cabeças de gado neste ano.
Esse volume expressivo mostra a confiança dos pecuaristas na região e a importância do milho mais barato para impulsionar a atividade.
A maior oferta de milho no mercado tem um impacto direto na rentabilidade do produtor. Com custos de alimentação mais baixos, é possível intensificar a engorda e acelerar o ciclo de produção.
Matéria originalmente publicada no portal Giro do Boi