3 benefícios da Automação GA para a nutrição bovina 

Nutrição bovina
Distribuição do trato com caminhão automatizado

De que adianta ter os melhores profissionais de nutrição bovina e comprar os melhores insumos e ingredientes se a operação tem falhas nos processos de fabricação e fornecimento de ração? Com certeza os dois primeiros itens fazem toda a diferença e, mesmo numa operação deficiente, muitas vezes conseguem atingir o desempenho desejado. A grande questão é: a qual custo?   

Para equalizar essa dor, a Automação GA corrige as falhas do processo para que os profissionais operem com maior precisão e menores custos, garantindo assim a melhor performance dos animais confinados. 
 
A Automação GA potencializa o trabalho dos nutricionistas, garantindo que as quantidades sejam fabricadas e fornecidas de acordo com o previsto. Continue lendo esse artigo para entender outros benefícios. 

Afinal, quais são os benefícios que a Automação GA proporciona para a nutrição bovina? 

Sabemos que o balanceamento da dieta e o manejo nutricional são fatores que interferem no desempenho do animal. No entanto, aumentar a produtividade não significa colocar mais @ por cabeça, e sim, dar condições para que os animais expressem o seu máximo potencial evitando que tenham perdas durante o processo produtivo.   

Essas perdas podem acontecer por falhas na fabricação, no fornecimento da dieta, por problemas de sanidade dos animais, excesso de calor, excesso de chuva, entre outros.   

Segundo levantamento de dados da Ponta, com foco em nutrição, percebemos que a maioria dos pecuaristas fabrica quantidades a mais do que o necessário e o alimento proteico é o que tem maior desvio entre o previsto e o realizado, e geralmente são os ingredientes de maior custo dentro do sistema. 

Gráfico 1. Erros durante a fabricação por tipo de alimento  

Automação GA

Fonte: Ponta

Visto o exemplo acima do impacto direto do custo da dieta, vamos focar nos aspectos nutricionais: 

1. Cumprimento do planejamento nutricional:  

O planejamento nutricional é uma das partes mais estratégicas do confinamento. Um planejamento bem-feito garante não apenas o bom desempenho dos animais como também a saúde financeira do negócio. Ele define o tipo de dieta, o manejo, as trocas e datas a fim de garantir o ganho de peso dos animais.  

Além disso, considera a estratégia de comercialização, ou seja, que tipo de produto vai ser entregue ao mercado (boi jovem e pesado, acabamento de carcaça, precocidade, etc) e a partir disso, é feito o planejamento de compras que depende do preço e da disponibilidade dos ingredientes no mercado.  

Um dos erros mais comuns é a troca de ingredientes da dieta ao longo do ciclo produtivo. Essas trocas, mesmo que por ingredientes de mesma qualidade, podem alterar a digestibilidade dos animais e o valor nutricional da dieta. Estudos da Ponta mostram a perda severa do desempenho dos animais que levam mais tempo para se adaptar à nova dieta. Essa recuperação pode levar até 10 dias, gerando um grande prejuízo ao confinamento.  

Gráfico 2. Efeito da mudança de ingredientes na dieta de animais confinados, em kg/dia  

Automação GA

Fonte: Ponta 

Com a automação de fábrica e fornecimento de trato é possível identificar em que processos ocorrem os maiores erros e medir como eles impactam os animais. Sabendo em que processos atuar, se reduz significativamente os desvios entre ração formulada x ração fabricada x ração fornecida, cumprindo, assim, o planejamento nutricional e financeiro do confinamento. 

2. Controle do estoque:  

Você pode se perguntar: qual a relação do estoque com a nutrição bovina?   

Simples, não se pode fabricar e fornecer o que não está disponível, seja pela falta do ingrediente ou pela alteração no seu valor nutricional.  

A Automação GA em si não faz o controle do estoque, mas fornece dados precisos a cada trato – ou seja, de 3 a 5 vezes por dia – sobre o volume de cada ingrediente usado na fabricação e permite dar a baixa correta no estoque. Com esses dados, identifica-se a perda diária (desvios para mais ou para menos) e pode-se projetar a duração do estoque atual e programar novas compras.  

Se a Automação GA estiver integrada ao TGC que é onde se faz o planejamento nutricional e a gestão do estoque, o controle do estoque é mais preciso e assertivo e os relatórios podem ser automatizados facilitando o trabalho da equipe de compras do confinamento.  

Se o estoque planejado “fura” porque a operação está usando ingredientes a mais na fabricação e o fornecimento está jogando alimento a mais no cocho, será necessário antecipar a compra dos ingredientes desperdiçados forçando uma troca de dieta que, como vimos acima, prejudica o desempenho dos animais. Além disso, novas compras dependem da disponibilidade do ingrediente no mercado, expondo o produtor ao risco de preço. Quem quer correr o risco de aumentar o custo da nutrição bovina durante o ciclo produtivo? Isso coloca em risco tanto a produtividade quanto a margem de lucro.  

3. Segurança e melhoria contínua:  

A Automação GA mede com precisão cada etapa do processo, apresentando indicadores confiáveis que, além de melhorias operacionais, dão mais segurança ao nutricionista, ao consultor e aos responsáveis pelo confinamento de que o planejamento tanto nutricional quanto financeiro está sendo cumprido.  

Para o nutricionista e consultor de nutrição bovina, a Automação GA traz os indicadores de previsto e realizado de cada dieta para cada lote com relatórios de alta granularidade, ou seja, que mostram dados de cada ingrediente. Também permite o escalonamento automático de trocas de dietas de adaptação para crescimento e terminação. Em caso de necessidade de troca de ingredientes na dieta, facilita o planejamento de quais lotes receberão a nova dieta permitindo o acompanhamento e mitigação de impacto no desempenho dos animais.  

DICA: Os maiores erros de previsto x realizado na fabricação de ração acontecem na dieta de Adaptação!  

Para os gerentes e supervisores do confinamento a automação permite identificar os erros de cada processo – na fabricação e no fornecimento – dando condições de fazer a gestão eficiente do estoque; planejar melhor a rotina de tratos e a escala dos tratadores e colaboradores; programar a manutenção dos equipamentos (tratores, misturadores, caminhões, etc.); e, principalmente, monitorar diariamente o uso dos insumos e fazer o acompanhamento preciso dos custos nutricionais desde os ingredientes até os diferentes tipos de dieta fornecida por animal, por lote e por estágio do confinamento.  

DICA:  Os maiores desvios acontecem no último trato do dia e, em alguns casos, os folguistas são mais eficientes que os tratadores regulares. Com a Automação GA é possível medir os resultados de cada tratorista e tratador, para você estabelecer metas justas e melhorar os resultados.  

Para os zootecnistas, a automação permite analisar melhor fatores externos que impactam no desempenho dos animais e correlacionar com as rotinas de leitura de cocho, com as trocas de dietas e ingredientes, com o manejo, com a estrutura, com a logística e, com essas informações fazer as correções necessárias para melhorar os indicadores zootécnicos.    

O acompanhamento e análise das informações permite que esses profissionais se dediquem à estratégia nutricional e tenham condições de tomar as melhores decisões para potencializar os resultados durante o ciclo atual e os próximos. Essa é a agilidade que os profissionais desejam e que um negócio de risco, como o confinamento, precisa.  

Automação GA

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