Medir e controlar cada um dos processos do confinamento de boi, evitando pequenos erros que, apesar de comuns geram prejuízos, traz a possibilidade de redução de custos e ganhos mais expressivos até o final do ciclo no curto e médio prazo.
Muitos pecuaristas já sabem que para controlar a produção intensiva onde tempo é literalmente dinheiro, é preciso ter acesso rápido e atualizado dos números de todos os processos, como custos, estoque de insumos, estoque de medicamentos, entre outros. São muitos dados gerados num curto espaço de tempo e que precisam ser analisados com precisão e agilidade para que as decisões tomadas sejam as mais corretas para o negócio. Fazer isso sem um sistema de gestão é muito arriscado, devido a possibilidade intrínseca do erro humano e tomar decisões sem as informações adequadas pode trazer grandes prejuízos para o negócio.
A melhor maneira de analisar o desempenho do seu negócio de confinamento de boi é por meio da implantação e uso de avançadas plataformas de coleta e análise de dados. São elas que permitem gerenciar todos os processos do confinamento, identificando as áreas com melhores resultados e as que precisam de atenção, monitorando também o comportamento e resposta dos animais em relação aos procedimentos adotados.
Os 2 erros mais comuns em confinamento de boi: alimentação e sanidade
Essas duas áreas são importantes dentro de qualquer confinamento. É essencial que os animais tenham saúde e cuidados para que desempenhem em seu máximo potencial. Basicamente, o animal saudável e com uma dieta balanceada de acordo com as exigências nutricionais da fase de engorda, em um ambiente em que possa expressar seu comportamento natural, é muito provável que o ganho de peso e rendimento de carcaça sejam expressivos, juntamente com os lucros.
Logicamente a maior parte dos gestores pecuários sabe da importância desses dois processos e os elencam como pontos de atenção dentro do time. Isso é quase uma unanimidade, mas se as boas práticas fossem tão frequentes assim, não haveria fazendas com problemas relacionados a essas duas áreas. Um dos exemplos, é o manejo da dieta. É um dos processos que interfere diretamente no resultado produtivo do animal e qualquer alteração de ingrediente, por mínima que seja, pode impactar de forma perceptível no final do ciclo.
A falha aqui costuma envolver o não cumprimento adequado do plano nutricional criado pelo nutricionista. Sem o controle diário e detalhado por tipo de dieta e formulação que foi fabricado e do que foi realmente distribuído no cocho não é possível garantir a entrega adequada para a engorda dos animais.
Sem esse acompanhamento, pequenos desvios entre o volume fabricado e o distribuído se tornam rotina e, o pior, aumentam com o passar do tempo causando grandes prejuízos financeiros. Em alguns casos, a quantidade de ração fabricada não corresponde ao que foi fornecido no cocho — e essa divergência entre os números só pode ser aferida com precisão se houver uma plataforma completa que gerencie a fábrica de ração e o fornecimento do trato no confinamento de boi. Quando as anotações são feitas manualmente num caderno ou numa planilha, os arredondamentos costumam acontecer e prejudicar a leitura fiel do quadro.
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Um dos principais indícios de que há algo que precisa ser revisto são as “anotações perfeitas” da fabricação e do fornecimento. Isso significa que os operadores podem ter mascarados os dados no momento da anotação, não condizendo com a realidade, acarretando numa série de problemas tanto no curto e médio prazo, minando a lucratividade do seu negócio.
Da mesma forma, os cuidados sanitários com o rebanho devem percorrer ao longo de todos os dias de cocho. Protocolos de entrada com os medicamentos e vacinas aplicados corretamente, ronda sanitária para acompanhamento de possíveis enfermidades são boas práticas no confinamento de boi. Além disso, a aplicação de qualquer medicamento deve respeitar o período de carência, evitando qualquer tipo de contaminação do lote no momento do abate.
Coleta de dados com precisão: o caminho para os bons resultados no confinamento de boi
Para que o confinamento seja acompanhado de forma precisa, é imprescindível que o gestor considere a importância da adoção de tecnologias e a encare como uma aliada no negócio. As margens são estreitas, portanto, gerenciar o confinamento de boi como uma empresa é essencial para sucesso do negócio e as tecnologias colaboram positivamente para este cenário.
Para o CEO da Ponta, Paulo Dias, a falta de planejamento é o principal gargalo que impede que os resultados do negócio sejam muito mais expressivos.
— O confinamento é cada vez mais uma entidade holística. Os setores precisam trocar informações e acompanhar todas as etapas, visando o resultado final. Não dá mais para manter os dados segmentados.
Conheça a ferramenta mais utilizada por pecuaristas do Brasil, na gestão do confinamento de boi: